A doutrina básica da Igreja do Evangelho Quadrangular foi esboçada por sua fundadora, Aimée Semple McPherson. Nela, constam os valores da denominação que pautam suas ações, projetos e missões.

Escrituras Sagradas

A Igreja acredita que a Bíblia é a Palavra inspirada por Deus: verdadeiro, imutável, constante e eternamente Deus (2º Timóteo, 3:16,17).

Deus eterno

A Quadrangular acredita que Deus é trino: Pai, Filho e Espírito Santo; os três são coexistentes, eternos e iguais na perfeição divina (1º João, 5:7).

A queda do homem

Para a Igreja, o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, caiu no pecado e na iniquidade por desobediência voluntária. Isso fez pesar sobre a humanidade a herança desse pecado e suas consequências (Gêneses, 1:27; Romanos, 5:12).

O plano da salvação

A Igreja acredita que, mesmo sendo pecadores, Jesus Cristo morreu e se sacrificou pela humanidade, tomou seu lugar e com o Seu sangue comprou o perdão para todos aqueles que n’Ele creem (João, 3:16; Tito, 2:14).

A salvação pela graça

Para a Quadrangular, a salvação é completa e concedida apenas pela graça, pois receber o amor e o favor de Deus não depende de retidão ou mérito humano algum (Efésios, 2:8).

Arrependimento e aceitação

Arrepender-se verdadeiramente e aceitar a Jesus de forma sincera, torna o homem justificados diante de Deus, por meio do sacrifício de Cristo (Romanos, 10:6-10; 1º João, 1:9).

O novo nascimento

Para a Igreja, a mudança de vida após a conversão é real e notória, e ter recebido a Cristo e o Seu Espírito trará retidão, novos anseios, novos interesses e também novas perseguições na vida (2º Coríntios, 5:17; Gálatas, 2:20).

Vida cristã

Para a Quadrangular, é da vontade de Deus que aqueles que nasceram de novo cresçam em santificação, compartilhem da Sua santidade e diariamente estejam mais fortes na fé, no poder, na oração, no amor e no serviço (2º Coríntios, 7:1).

O batismo nas águas e a ceia do Senhor

A Igreja acredita que o batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é a resposta essencial ao mandamento de Jesus, respeitando a Sua autoridade como Cristo e como Rei (Romanos, 6:4). Acredita também na observação da Ceia do Senhor, pela qual o cristão recebe o pão e o fruto da videira com alegria e fé, a fim de compartilhar constantemente da vida e do triunfo de Cristo sobre a cruz (1º Coríntios, 11:24-26).

O batismo com o Espírito Santo

Para a Quadrangular, o batismo com o Espírito Santo dá autoridade aos cristãos para exaltarem Jesus, para viverem uma vida de santidade e para serem testemunhas da salvação pela graça de Deus; Crê ainda hoje a atuação do Espírito Santo ocorre da mesma maneira que ocorria sobre os cristãos da igreja primitiva (Atos, 1:5,8; 2:4).

Uma vida cheia do Espírito

A Igreja acredita que é da vontade de Deus que os cristãos andem em Espírito constantemente, servindo ao Senhor e vivendo uma vida de paciência, amor, verdade, sinceridade e de oração (Efésios, 4:30-32; Gálatas, 5:16,25).

Dons e frutos do Espírito

Para a Quadrangular, o Espírito Santo distribui dons de ministérios sobre os cristãos e que estes dons enriquecem o corpo de Cristo com edificação e evangelismo (1º Coríntios, 12:1-11). Porém, para ter uma vida cheia do Espírito, o cristão deve praticar os “frutos do Espírito”: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gálatas, 5:22-25).

Moderação

A Igreja crê que a moderação dos cristãos deve ser óbvia a outros e que o relacionamento com Jesus nunca deve conduzir as pessoas a fanatismos extremos. Suas vidas devem ter como modelo a vida de Cristo em retidão, equilíbrio, humildade, e em sacrifício próprio (Colossenses, 3:12,13; Filipenses, 4:5).

Cura divina

A Quadrangular acredita que a cura divina é a manifestação do poder de Jesus em curar doentes como uma resposta de oração e de fé; Ele, como um Deus imutável, ainda hoje tem o poder de curar o corpo, a alma e o espírito pela fé do cristão (Marcos, 16:17,18; Tiago, 5:14-16).

A segunda vinda de Cristo

A Igreja crê que a segunda vinda de Cristo é real, pessoal e iminente. A certeza da Sua vinda e o fato de que ninguém sabe o dia ou a hora do Seu retorno são os fatores que justificam os esforços de evangelização em massa. Que o Senhor, em pessoa, descerá do céu, os mortos em Cristo se levantarão e os remidos serão elevados para encontrar o Senhor nas nuvens (Mateus, 24:36,42,44; 1º Tessalonicenses, 4:16,17).

Comunhão na igreja

A Igreja acredita que tornar-se parte de uma congregação de cristãos é um dever sagrado, por meio do qual é possível adorar a Deus em unidade e comunhão, observar as ordens de Cristo, apoiar uns aos outros, colaborar com a salvação de outros e trabalhar para promover o avanço do reino de Deus (Atos, 16:5; Hebreus, 10:24).

A autoridade civil

Para a Igreja, a autoridade civil é composta por homens nomeados pela vontade de Deus e que os direitos civis devem ser respeitados em todas as suas formas, exceto naquilo que, eventualmente, contrariar os preceitos de Deus descritos na Bíblia Sagrada (Atos, 4:18-20; Romanos, 13:1-5).

O dia do juízo

A Igreja acredita que, um dia, todos os homens que existiram, existem ou venham a existir estarão diante do trono de Cristo para o juízo final. Aos remidos, será dada a vida eterna e aos não arrependidos, a punição eterna (Apocalipse, 20:11,12; 2º Coríntios, 5:10).

Céu

A Igreja acredita que o Céu é a gloriosa habitação de Deus e o lar eterno dos cristãos renascidos (João, 14:2; Apocalipse, 7:15-17).

Inferno

Para a Igreja, o inferno é um lugar de trevas, da mais profunda amargura, do fogo que não se apaga, lugar que não foi originalmente preparado para o homem. Contudo, deverá ser transformado no lugar que separará o eterno Deus de todo aquele que rejeita a Cristo como Salvador (Mateus, 13:41,42; Apocalipse, 10:10,15).

Evangelismo

Para a Igreja, “ganhar almas” é o grande alvo na Terra, e que todo obstáculo à evangelização mundial deve ser removido (Tiago, 5:20; Marcos, 16:15).

Dízimos e ofertas

A Igreja acredita que os dízimos e as ofertas são ordens de Deus para a sustentação do Seu ministério, disseminação do Evangelho e liberação de bênçãos específicas (Malaquias, 3:10; 1 Coríntios, 16:1,2).